OTONIEL MAIA DE OLIVEIRA, natural de
Felipe Guerra, Estado do Rio Grande do Norte e faleceu em Mossoró-RN, no dia 15
de dezembro de 2015, sendo filho do casal JÚLIO GERSINO DE OLIVEIRA e MARIA NAZARÉ DE OLIVEIRA
OTONIEL MAIA DE OLIVEIRA, natural de
Felipe Guerra, Estado do Rio Grande do Norte e faleceu em Mossoró-RN, no dia 15
de dezembro de 2015, sendo filho do casal JÚLIO GERSINO DE OLIVEIRA e MARIA NAZARÉ DE OLIVEIRA
Mesmo morando na cidade de Mossoró, Otoniel Maia sempre
vinha nos finais de semana para comunidade de Santana. Certo dia, ele veio pela
cidade de Caraúbas e ao chegar naquela cidade deu de cara com meu pai Raimundo
Fernandes, e seu primo Santiel Pinheiro, ambos moradores da comunidade de
Santana.
Conversa vai, conversa vem, Otoniel convida os dois
para irem com ele até a Santana, convite aceito. nisso meu pai e Santiel
entraram no seu carro doge e vieram rumo ao sitio Santana. Ao chegarem perto do
Olho d´água do Milho, Otoniel convida os dois para almoçarem naquele luxuoso
hotel.
Nisso meu pai pergunta:
Vocês tem dinheiro ?
Otoniel responde não!
Mas vamos já almoçar
Nisso, Otoniel diz ao vigia que queria trés almoços, o vigia
manda ele falar com o garçom,
nisso o vigia chega e Otoniel Maia diz para o garçom que está
liso. mas quando ele viesse no outro final de semana pagaria os três
almoços.
O garçom liga para o gerente, mas a determinação é para não
vender fiado, haja visto que a tarde ele teria que prestar conta de tudo.
Nisso Otoniel diz: Amigo diga a esse gerente
que quem tá aqui é Otoniel maia´ locutor da Rádio Tapuio de
Mossoró.
Segunda-feira irei dizer no programa que as piscinas desse
Hotel estão dando coceiras, mas uma vez o garçom liga para o gerente e conta
com quem está falando, nessa hora o gerente vem pessoalmente e pede desculpa.
Para Otoniel Maia e em seguida determina que o garçom
liberasse três almoços e o banho de piscina para o famoso repórter.
POR GERALDO
GERNANDES - HISTORIADOR, ESCRITOR E MEMBRO DA ACADEMIA APODIENSE DE
LETRAS
O MOSSOROENSE: O SENHOR ATUA NA ÁREA POLICIAL HÁ BASTANTE TEMPO.
CONTENOS UM POUCO SOBRE SUA EXPERIÊNCIA NESSE RAMO.
Otoniel Maia:Eu comecei na rádio
Difusora,em 1970,fazendo três programas como disk-joquei, o que hoje seria o
apresentador, sendo que o disk-joquei tinha mais liberdade, mantinha um contato
direto com o ouvinte. No mesmo ano fui para a rádio Tapuyo apresentar um
programa só aos domingos. Lá existia um programa policial comandado por J.Belmont,e
quando ele saiu eu continuei o programa,o Patrulha na Cidade. Fiquei na Tapuyo
durante trinta anos, depois voltei para a Difusora para apresentar o Cidade
Aflita. Na sequência, fui para a rádio Libertadora fazer um programa em cadeia
com a rádio do Apodi, um programa policial também.
OM: Como surgiu esse interesse pela área policial?
Otoniel Maia:Eu fui subdelegado
de polícia nomeado pelo secretário de Segurança Pública, em1966. O subdelegado
assumia no lugar do delegado, que na época era o sargento de polícia, e quando
ele viajava quem assumia era eu. Por conta disso, eu sempre gostei de polícia.
É tanto que hoje eu tenho três filhos policiais.
OM: Nós podemos afirmar que os
momentos mais marcantes da sua carreira profissional foram as entrevistas que o
senhor fez com o temido Valdetário Carneiro?
Otoniel Maia: É verdade, porque
eu era o único repórter do Rio Grande do Norte a quem Valdetário dava
entrevista.Foram pelo menos seis entrevistas.Teve uma,inclusive,que foi
reprisada a pedidos, e o superintendente da polícia no RN ligou para mim, e
perguntou: “Essa entrevista é ao vivo,onde é que o homem está?” E eu respondi:
Quem tem que procurar bandido é a polícia, não sou eu não doutor”. Eu encontrei
com Valdetário várias vezes, à noite, de madrugada, fui atrás dele na Paraíba,
nós passávamos a noite bebendo juntos. Ele só confiava em mim.
OM: Por quê?
Otoniel Maia: Primeiro pelo
parentesco com Dr. Benevides, que era meu primo, por isso Valdetário depositava
toda a confiança em mim. Lembro que uma vez vieram me buscar, de uma hora da
manhã, em casa, para fazer uma entrevista com ele, e fui informado que o bando
dele assaltaria o banco de Apodi, e assaltaram dois bancos. Normalmente, eu
tinha conhecimento de quase tudo, porque eu transmitia muita confiança.Nunca
tive medo de Valdetário, pelo contrário, tinha uma grande amizade com ele, era
um amigo.
FONTE - MOSSOROENSE
OTONIEL MAIA DE OLIVEIRA, natural de Felipe Guerra, Estado do Rio Grande do Norte e faleceu em Mossoró-RN, no dia 15 de dezembro de 2015, ...